30 de agosto de 2010

Contando os paradoxos

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Recebi essa semana de um amigo esse texto que tem muito a ver com o que penso e faz parte de muitas das minhas recentes reflexões.

"Nós bebemos demais, fumamos demais, gastamos sem critérios, dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e rezamos raramente.

Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.

Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.

Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.

Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.

Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.

Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos menos.

Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.

Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.

Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".

Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.

Uma era que leva essa carta a você, e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplesmente clicar 'delete'.

Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão por aqui para sempre. Por isso, valorize o que você tem e as pessoas que estão ao seu lado".


O texto, chamado "O Paradoxo do Nosso Tempo", de autoria de George Carlin, é um clichê que vale a pena ser lembrado.

23 de agosto de 2010

Personalidade do Tempo

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"A dor que fere o peito... Isso vai passar."

O Tempo, tão sábio e provocante. Não diria traiçoeiro, pois ele é muitas vezes até lógico, mas ele adora uma brincadeira, pregar peças que nos pegam tão de surpresa. E por mais que você se blinde contra alguns fatores específicos, o Tempo se encarrega de achar a brecha necessária pra te fazer passar pelo sentimento que você vislumbrou e tentou se esquivar com tanto sucesso por certo Tempo. Mas o Tempo não se engana, com seu passar, ele esclarece, mostra... Muitas vezes, lentamente, outras de modo instantâneo. Mas ele é implacável quanto ao futuro certo; demorando mais ou menos, dependendo do caso.

E ele não deixa de ser irônico e sacana pois coloca as coisas na frente dos seus olhos quando você se sentia seguro o suficiente para não olhar mais para aquilo. E muitas vezes em um momento que você não poderia ter mais nada em sua frente por ter um outro foco, bem definido e que demanda energias concentradas.

O Tempo é assim... Cabe a gente aceitar, gostando ou não.
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