5 de abril de 2010

"A Outra Alface" do Hortifruti com os trocadilhos

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Mais um e-mail já lido anteriormente que recebi de novo e que vale a pena compartilhar, dessa vez da minha amiga Juliana Lazaro. Dá uma olhada!

No Rio de Janeiro, uma rede de venda de legumes, verduras e frutas - HORTIFRUTI, há 2 anos inovou em suas propagandas, criando uma série baseada em títulos de filmes onde os atores principais são os próprios produtos da loja.

Os cariocas, ficavam na expectativa da próxima propaganda, que era sempre estampada em um outdoor no Centro do RJ... e o lançamento sempre às segundas-feiras.

Vejam a criatividade!




























Não sei se a campanha é real ou se é fantasma criada com intuito de ser viral ou se foi feito por alguém não ligado ao Hortifruti. Mas, independente de quem tenha feito, achei a ideia muito boa. Ainda mais o tipo de divulgação feito, que fazia o público aguardar naquele espaço uma nova peça semanalmente. Fora que é uma ideia simples - sempre digo que o simples geralmente é mais eficiente -, com trocadilhos banais e que bem aplicada no Photoshop dá vida à brincadeira pública que se tornou.

Já fico imaginando as pessoas comentando "Você viu o filme da semana no outdoor do Hortifruti?" e a campanha se propagando no boca-a-boca.

3 de abril de 2010

Desconstruções, de Martha Medeiros

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Recebi por e-mail um texto da @gabijoaninha que eu já tinha lido antes, mas que é bom demais, e valeu a pena reler e, dessa vez, compartilhar aqui com vocês.

O texto, de autoria de Martha Medeiros, chama-se Desconstruções.

Quando a gente conhece uma pessoa, construímos uma imagem. A imagem tem a ver com as nossas expectativas e mais ainda com o que ela "vende" de si mesma.
É pelo resultado disso tudo que nos apaixonamos. Se a pessoa for parecida com a imagem que projetou em nós, desfazer-se dela, mais tarde, não será tão penoso. Restará a saudade, talvez uma pequena mágoa, mas nada que resista por muito tempo. No final, sobreviverão as boas lembranças.

Mas se esta pessoa "inventou" um personagem e você acreditou, virá um processo mais lento: a de desconstrução daquilo que você achou que era real.

Desconstruindo Ana, desconstruindo Marcos, desconstruindo Carla.
Milhares de pessoas vivem seus dias aparentemente numa boa, mas por dentro estão "desconstruindo ilusões". Tudo porque se apaixonaram por uma fraude, não por alguém autêntico.

Ok, é natural que, numa aproximação, a gente "venda" mais nossas qualidades que defeitos. Ninguém vai iniciar uma história dizendo: muito prazer, eu sou arrogante, preguiçoso e cleptomaníaco. Nada disso, é a hora de fazer charme.
Uma vez o romance engatado, aí as defesas são postas de lado e a gente mostra quem realmente é, nossas gracinhas, manias e imperfeições. Isso se formos honestos.
Os desonestos são aqueles que fabricam idéias e atitudes, até que um dia cansam da brincadeira, deixam cair a máscara e o outro fica ali, sem entender absolutamente nada.

Quem se apaixonou por uma mentira, tem que desconstruí-la para "desapaixonar".
É um sufoco. Exige que você reconheça que foi seduzido por uma fantasia, que você é capaz de se deixar confundir, que o seu desejo é mais forte do que sua astúcia.
Significa encarar que alguém por quem você dedicou um sentimento bacana não chegou a existir, que tudo não passou de uma representação.

Talvez até não tenha sido por mal, pode ser que esta pessoa nem conheça a si mesma,por isso ela se inventa.

Sorte quando a gente sabe com quem está lidando: mesmo que venha a desamá-lo um dia, tudo o que foi construído se manterá de pé.

Afinal, todos, resistimos muito a aceitar que alguém que gostamos não é, e nem nunca foi, Especial.


Qualquer semelhança com a realidade não é mera coincidência. Quando sabemos com quem estamos lidando, tudo se manterá de pé! Graças a Deus...
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