25 de novembro de 2010

Ajude o 'Galera Solidária'

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Ajudando a divulgar um projeto interessante, feito já há bastante tempo. Recebi esse e-mail abaixo de uma pessoa próxima que participa desde 2003.

Pessoal,

Participo de uma iniciativa social que é realizada todo final de ano chamada Galera Solidária www.galerasolidaria.com.br (vejam as fotos no site) que já está no 11º ano de vida e visa levar um pouco de alegria aqueles que nunca teriam a oportunidade de ter um Natal feliz se não fosse esta oportunidade.

Arrecadamos donativos e no final de semana antes do Natal lotamos um caminhão baú de brinquedos e donativos e vamos noutro caminhão carroceria aberta entregar os donativos. Dois participantes vestem-se de Papai e Mamãe Noel e visitamos durante o todo o dia, Dom. 19/12 das 8:30 h às 17:00 h os locais abaixo:

2 Comunidades carentes: Jardim Irene e Jardim Marina na Zona Sul de São Paulo
1 Orfanato e 1 Casa de repouso.

É emocionante participar. se quiserem e puderem nos ajudar as formas são as seguintes:

1) Voluntário
Participar no sábado, dia 18/12 embalando os brinquedos e/ou no Domingo, dia 19/12 entregando os donativos conosco.
Mesmo local da doação dos donativos, descrita no próximo item.

2) Doação de donativos
- Brinquedos
- Roupas em bom estado
- Livros
- Alimentos não perecíveis
- Aparelhos eletrônicos que estejam funcionando.

Podem ser entregues a partir de hoje na Rua Deputado Martinho Rodrigues, 291- Chácara Monte Alegre tel. 5541-0030. Liguem antes e conversem para acertar a entrega com a nossa anfitriã, Dona Noêmia. Ou entreguem no sábado da montagem, dia 18/12, desde que cedo, pois, teremos que fazer uma triagem.

3) Doações financeiras
Neste caso devem ser depositadas de maneira identificada no:
Bradesco Ag 0762 c/c 96/5
Daniel Pinsky CPF 125.605.488-79

Feito o depósito, por favor envie email (daniel@editoracontexto.com.br) informando o valor, data e nome do depositante para que eu possa contabilizar corretamente

Quero ressaltar novamente que participo desde 2003 ininterruptamente e atesto a veracidade e idoneidade da iniciativa.

Luciano Amato


Colaborem da maneira que puderem!

23 de novembro de 2010

Sincericídio

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Eu prefiro a verdade acima de tudo. Sempre! Mesmo que pra isso, eu tenha que cometer um sincericídio, nesse caso, matar algo pela sinceridade. Seja algo um sentimento, uma vontade, um desejo, uma relação, uma esperança... qualquer coisa.

Na minha visão, acima de tudo está o ser sincero. Mas concordo que falar a verdade mais profunda não é fácil. É por isso que procuro estar preparado para falá-la, preparado para aguentar a consequência que vem inevitavelmente, pro bem ou pro mal. Na hora de analisar como as pessoas encaram a sinceridade, a contagem dos pontos é modificada.

Dois casos que passaram pelos meus olhos nos últimos meses são opostos nesse tratamento.

O Caso A tinha uma relação pessoal muito forte com um outro alguém, era uma relação que gerava bons frutos, mas é uma relação que pouco depois do meio do caminho se contaminou. Uma ação sempre gera uma reação. Mas o Caso A teve a ação omitida, para evitar a reação. Omissão é falta de verdade, o que acaba, em alguns casos, se assemelhando à mentira. Um ano depois o tempo se encarregou (irônico e como sempre) de trazer a ação à tona, gerando como reação a quebra de toda essa relação previamente sólida. E quando a rachadura vem da sinceridade, da verdade, da essência, ela pode ser remendada, repensada, mas estará sempre lá presente. Um ano do caminho teria se baseado em uma falta de verdade, seguida de uma mentira direta e da falta de justificativas. Esse caminho, em essência pura, não existiu. Algo que se pensava sólido virou poeira e foi varrido pelo vento.

O Caso B tinha um ar mais efêmero. Começou de repente, inusitadamente, totalmente inesperadamente! Mas começou a cavar seu espaço. De cara, turbulências balançaram o avião antes dele se estabilizar, mas ainda assim, adaptação está sempre no nosso caminho. Dúvidas, receios e simplicidade foram aos poucos se diluindo. Quando as coisas pareciam caminhar pra um mar de rosas, veio o conceito, que não chegou nem ao ponto de ação, logo seguida do balde de água fria chamado sinceridade. Mas ainda assim, era um balde de água fria verdadeiro. E eu sempre penso que a verdade vem pro bem. A água gelada talvez tenha transformado essa névoa prévia em algo um pouco mais parecido com solidez.

Os casos apresentados acima tiveram pontos de partida e chegada bem diferentes. Enquanto um 'tudo' se desmoronou, um 'em processo' se tornou algo mais palpável para o futuro. De nada adianta pra mim todos os entornos sem a sinceridade, talvez um dia só reste ela, os entornos podem todos cair, mas a verdade vai estar sempre estampada aos olhos. E eu de fato considero isso. Nos dois casos, a relação citada (seja ela familiar, fraternal, amorosa, profissional... cada um tem a sua interpretação dos casos) teve o mesmo resultado final, mas o caminho traçado até ele demonstra pra mim a integridade dos indivíduos envolvidos em relação à sinceridade. E se há esse tipo de compromisso, porque outros não poderiam voltar a ser assumidos no futuro? Agora, se isso é algo que falta, um dos pilares de qualquer firmamento futuro está trincado.

Porque o ser humano tem tanta dificuldade em falar a verdade dos fatos? Disso tudo, um só dizer:
"Desculpa minha incapacidade, mas nesse caso, eu não consigo. Todavia, eu agradeço pela confiança, ela é mútua e não foi quebrada."
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