E o amor dá certo quando, mesmo exposto e nu frente um ao outro, as coisas bonitas e deliciosas de ter um ao outro por perto superam tudo aquilo que é ruim. O amor real é calcado na realidade. Ele continua sendo feio e pé no chão. E ainda assim é lindo.
Amor é não ter medo de ser quem se é.
Não ter medo de ser brega, de chorar, de ser infantil, bobo e sensual. É uma reunião de tudo de mais lindo e mais podre que temos dentro de nós.
Amar não é um mundo de cor-de-rosa, mas ainda assim, é um mundo inteiro pra se colorir.
Quanta bobagem
Tudo o que se falou
Me olho no espelho
E já nem sei mais quem sou
Quanto talento pra discutir em vão
Será tão frágil nossa ligação?
Não tem que ser assim
Tanto desencontro, mágoa e dor
Pra que que a gente tem que se arriscar?
Então volta pra mim, deixa o tempo curar
Esse estranho jeito de amar
Falsas promessas
Erros tão banais
Mas ninguém cede
Nem pensa em voltar atrás
Não tem que ser assim
Tanto desencontro, mágoa e dor
Pra que que a gente tem que se arriscar?
Então volta pra mim, deixa o tempo curar
Esse estranho jeito de amar
Esquece esse jogo, não há vencedor
O mesmo roteiro de sempre cansou
Vou te amando e me frustrando e sobrevivendo por um fio
Mas tô aqui, sem desistir, volta pra mim
Não tem que ser assim
Tanto desencontro, mágoa e dor
Pra que que a gente tem que se arriscar?
Então volta pra mim, deixa o tempo curar
Esse estranho jeito de amar
Não tem que ser assim
Tanto desencontro, mágoa e dor
Se é bem melhor a gente se entregar?
Então volta pra mim, deixa o tempo curar
Esse estranho jeito de amar
Estranho Jeito de Amar (Tatiana Parra/Junior Lima/Otávio de Moraes)