18 de novembro de 2009

Não nascemos prontos

O jeito como o mundo caminha e como as pessoas encaram as coisas que se apresentam na sua vida (a tecnologia sendo uma delas), é um tema recorrente no emaranhado da minha cabeça, no meio dos meus pensamentos.

Algumas coisas consigo entender e justificar pra mim mesmo em favor da pessoa. Outras vezes, simplesmente não consigo entender como a lógica de uma pessoa pode funcionar da maneira como ela demonstra. Muitas vezes chega a ser surreal! E já conheci muita gente que se encaixa nessa categoria.

E vendo meus e-mails, recebi um do meu pai, com o link pra uma série de vídeos de um seminário falando sobre educação e de como a tecnologia impacta nela. Já recebi muitos textos, vídeos, PPS's sobre o assunto, mas a maioria moralista ao extremo. Esse, mesmo tendo seu quê de retrógrado e hiperbólico, me chamou a atenção por mostrar de modo simples algumas ideias nas quais acredito e luto internamente para manter no meu dia-a-dia. Então achei por bem compartilhar com vocês essa série "Não Nascemos Prontos" que pra mim está principalmente apoiada no argumento de que tudo leva um tempo para acontecer.

Eu pertenço a essa geração tecnológica, mas minha ansiedade e paciência são sempre confrontadas por mim mesmo com a máxima que sempre compreendi da educação que recebi dos meus pais; que tudo tem o seu tempo para acontecer. E é dessa maneira que procuro direcionar minha vida. E fico contente de já ter ouvido várias vezes e de pessoas completamente diferentes, que elas admiram o jeito que eu conduzo minha vida, a maneira que enxergo as coisas. Hoje mesmo recebi um e-mail de alguém muito especial me falando justamente isso, dizendo que procura me ter como exemplo em alguns aspectos. Isso me deixa muito feliz, porque mesmo tendo absoluta certeza de que ainda sei do mundo muito pouco, já consigo fazer a vida de alguém um pouquinho melhor; e também por saber que meus pais acertaram e são os melhores pais do mundo.

E essa série de vídeos demonstra muito bem esse tipo de conduta que procuro ter. Em coisas simples, como sempre que vou dar um presente, procuro alguma coisa que de fato caiba à pessoa. Não gosto de vale-CD's também. Também acho que um pequeno exercício na nossa rotina (mover uma massa no espaço) não faz mal a ninguém. Essa é a conduta que procuro ter. Obviamente, também falho nessas tentativas e já perdi muitos almoços de família, muitos jantares foram trocados pelo isolamento no quarto etc.. Mas acredito que por ter essa ideia constantemente comigo, eu mesmo me policio, me julgo e me condeno por minhas atitudes (salve a gastrite!).

O vídeo , dividido em 4 partes, é um pouco longo, mas se chegou até aqui, vale a pena ver o que o seminarista Mario Sergio Cortella tem a dizer.







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